sexta-feira, 9 de abril de 2010

A paz que trago no meu peito

A paz que trago hoje no meu peito é diferente da paz que eu sonhei um dia ter...

Quando se é jovem ao imaturo, imagina-se que ter paz é poder fazer o que se quere, repousar, ficar em silêncio e enfrentar uma contradição ou uma decepção.
Todavia, o tempo vai nos mostrando que a paz é resultado do entendimento de algumas lições importantes
que a vida nos oferece.
A paz está no dinamismo da vida, no trabalho, na esperança na confiança e na Fé.
Ter paz á ter certeza de que se fez o melhor ou pelo menos, tentou.
Ter paz é assumir responsabilidade e cumpri-las ter serenidade nos momentos mais difíceis da vida.
Ter paz é ter coração que ama.
Ter paz é ter ouvidos que vêem e boca que diz palavras que constroem.
Ter paz é brincar com as crianças, voar com os passarinhos...
Ouvir o riacho que desliza sobre as pedras e embala os ramos verdes que em suas águas se espreguiçam...
Ter paz é não querer que os outros se modifiquem para nos agradar, é respeitar as opiniões contrárias, é esquecer as ofensas.
Ter paz é apreender com os próprios erros, é dizer não quando é não que se queres dizer.
Ter paz é ter coragem de chorar ou de sorrir quando se tem vontade...
É ter forças para voltar atrás, pedir perdão, refazer o caminho, agradecer.
Ter paz é admitir a própria imperfeição e reconhecer os medos, as fraquezas, as carências.
A paz que hoje trago em meu peito é a tranquilidade de aceitar os como são e a disposição para mudar as próprias imperfeições.
É a humildade para reconhecer quem não sei tudo e aprender até com os insectos...
É a verdade e não me aprisionar ao que não possuo.
É admitir que nem sempre tenho razão e, mesmo que tenha não brigar por ela. E melhorar o que esta ao meu alcance, aceitar o que não pode ser, mudando e ter lucidez para distinguir uma coisa da outra.
A paz que hoje trago em meio peito é a confiança em Deus, que governa o mundo.
A certeza da vida futura é a convicção de que receberei das leis sob remas da vida, o que a elas tiver oferecido.
Às vezes, para manter a paz que hoje mora em peito, é preciso usar um poderoso silêncio.
Lembra-te de usar o silêncio quando ouvir palavras infelizes,
Quando a ofensa te golpeia
Quando se encoleriza
Quando a critica te fere
Quando escutas uma calunia
Quando a ignorância te acusa
Quando o orgulho te humilha
Quando a vaidade te provoca
O silêncio é a gentileza do perdão, que se cala e espera o tempo, por isso é uma poderosa ferramenta para construir e manter a paz.
Que Jesus te ilumine, hoje e sempre
Muita paz

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